22 de fev. de 2014

PSTU/SP faz chamado a frente de esquerda e socialista nas lutas e nas eleições estaduais de 2014.

No dia 14 de fevereiro o partido publicou em seu site nacional carta ao PSOL, PCB e movimentos sociais que lutam e organizam os trabalhadores e jovens para unificar as mobilizações em curso no país e conformar uma frente de esquerda e socialista para as eleições de 2014.

Na nota, assinada pela direção estadual do PSTU em São Paulo, o partido aponta que o caos urbano, os problemas com transporte público, o alto custo de vida, a precariedade da educação e saúde pública e todos os problemas que levaram as pessoas às ruas em junho de 2013 não foram resolvidos pelo governo Dilma (PT) e Alckmin (PSDB). “Pelo contrário, os gastos com a Copa do mundo estão agravando os problemas da população pobre, e a contrapartida do governo para os trabalhadores é o aumento da repressão. Alckmin em São Paulo só vê uma saída para os problemas do povo: Aumentar o policiamento, enquanto o governo de Dilma, uma ex-guerilheira, vítima da ditadura militar, busca aprovar uma lei que tornará os manifestantes criminosos, o AI-5 da Copa”, acrescenta o prof. Ivanci dos Santos, do PSTU de Diadema.
Por isso o partido aponta que é necessário ampliar a unidade e a solidariedade nas lutas em curso, e afirma que o Encontro do Espaço de Unidade de Ação a ser realizado em São Paulo em 22 de março será o primeiro passo nesse sentido. “É importante destacar que a unidade que buscamos não é apenas para as eleições, mas principalmente para as lutas que travamos para construir uma sociedade melhor, mais justa, livre da exploração e da opressão. Por isso queremos construí-la desde já, e no Encontro do dia 22 de março teremos a oportunidade de preparar melhor novas mobilizações, por no que depender de nós, na Copa vai ter luta.” Afirma Lígia Gomes, do PSTU em São Bernardo do Campo.
A nota do PSTU ainda reivindica que a frente deve ser construída coletivamente e envolver todos os setores combativos do movimento, como a CSP-Conlutas e o MTST, além do PSOL e PCB. Destaca que não pode haver alianças com empresários e partidos de direita e que a companha deve ser financiada por apoiadores, militantes e simpatizantes, sem receber dinheiro de empresas e empresários. “Isso é fundamental para nós, porque se pretendemos governar para os trabalhadores, somente os trabalhadores podem nos financiar. Tomo mundo sabe que quem paga a banda escolhe a música, e no nosso programa os empresários e burgueses não podem escolher a música!”, destaca o prof. Ivanci.
Confira a nota do PSTU/SP - http://www.pstu.org.br/node/20348