O PSTU e sua candidata a
prefeitura de São Bernardo do Campo, Lígia Gomes vêm a público prestar
solidariedade ao PSOL e Aldo Santos, também candidato a prefeito de São
Bernardo. No dia 9 de agosto a candidatura de Aldo Santos foi indeferida
porque, supostamente, ele não estaria quite com a justiça eleitoral por não ter entregue o documento de quitação da dívida antes do registro de candidato, referente a pagamento de multa por processo de campanha antecipada em 2004. O
PSOL entrou com recurso à decisão do TRE, que indeferiu sua
candidatura, acolhendo pedido de impugnação do MPE (Ministério Público
Eleitoral).
Nós vemos
essa atitude da justiça eleitoral como um ataque aos partidos que
defendem os trabalhadores e o povo pobre, pois trata-se de encontrar um
pretexto para calar e desmoralizar uma candidatura que expressa a luta
desses setores em nossa cidade.
Ao mesmo tempo que isso
ocorre em São Bernardo, exemplos notórios de corrupção e roubo do
dinheiro dos trabalhadores, como Paulo Maluf e José Sarney seguem com
suas carreiras políticas, o primeiro como Deputado Federal e o segundo
como Senador e, como se não bastasse, Presidente do Congresso Nacional.
A maior
prova de que o endurecimento da justiça eleitoral na análise das
candidaturas e das eleições visa atingir os partidos de esquerda que
defendem os trabalhadores e o povo pobre é que a corrupção continua
correndo solta, como pudemos ver em 2005 com o escândalo do mensalão e
agora em 2012 com os envolvidos no esquema de Carlinhos Cachoeira. Prova
disso também é que as empresas privadas continuam financiando as
campanhas milionárias para depois cobrar a fatura do candidato eleito, e
sobre isso a justiça eleitoral se cala.
Por isso defendemos o
direito do PSOL de participar das eleições com o nome que foi
considerado o mais adequado pelo partido para levar seu programa: Aldo
Santos.
Defendemos ainda que
para acabar com a corrupção é preciso acabar com o financiamento privado
e as campanhas milionárias, prender e expropriar os corruptos e os
corruptores, além de acabar com todos os privilégios dos políticos, a
começar pelos seus salários, que devem corresponder ao de um trabalhador
comum. É por isso que em São Bernardo defendemos o salário de
R$4.000,00 para o prefeito, seus secretários e também os vereadores.